No dia 17 de agosto às 17h, leitores e animadores da Pastoral Litúrgica se reuniram para um “Momento de Espiritualidade”, com o tema Vocação Pastoral, conduzido pelo seminarista Jorge Luis.
No primeiro momento, em grupo e sem olharmos uns para os outros,pudemos pensar sobre a nossa atuação na pastoral, respondendo perguntas como: Somos felizes na pastoral? Sentimo-nos acolhidos? Falamos se vemos ou temos problemas? Somos ouvidos? Já discutimos com alguém? Perdoamos as pessoas com as quais tivemos algum desentendimento? Em seguida foi dada a oportunidade aos que se sentiram à vontade, em falar ao microfone em uma frase como se sentem na Pastoral Litúrgica.Na verdade, o intuito era nos levar a refletir sobre a real vocação do leitor.
O seminarista Jorge nos falou da importância de nos prepararmos bem, lermos corretamente, sabermos o que estamos lendo, não simplesmente significados ou pronúncias de palavras difíceis, mas entendermos o quê o texto quer dizer. Contudo, existe um ponto principal que devemos refletir; se estamos realmente preparados. No momento em que estamos diante da mesa da Palavra, através do Espírito Santo, somos “proclamadores” da Palavra de Deus e não apenas leitores de um livro qualquer.
Dando continuidade a nossa reflexão sobre nossa vocação pastoral, o seminarista Jorge nos pediu para citar um santo/santa de nossa devoção, não valendo Nossa Senhora,pois esta é perfeita e sem comparações.Escolhendo qualidades desses santos e santos, entre alguns citados: Santo Antônio, São José, Santa Rita e São Francisco. Grande foi a nossa surpresa ao notarmos que eles tinham qualidades que se assemelham às nossas. Eles também rezavam, trabalhavam, cuidavam da família, tinham dificuldades, eram tementes a Deus, mas tinham por vocação doar-se a Jesus sem medidas.
Finalizando o nosso momento de espiritualidade,o seminarista Jorge nos chamou atenção sobre um santo que não havíamos citado como um santo de nossa devoção; porém está presente em nossa liturgia durante todo o tempo comum, São Paulo. Pois é aquele que precisou cair do cavalo e ficar cego para se converter e levar a Palavra de Deus a tantos povos, inclusive hoje a nós. Paulo deve ser hojea nossa inspiração.
“Eu prisioneiro do Senhor, vos exorto a levardes uma vida digna na vocação que recebestes: com toda humildade e mansidão, e com paciência, suportai-vos uns aos outros no amor, solícitos em guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança a qual fostes chamados.” (EF 4,1-4).
Josemeire Casagrande Battistini