Primeiro dia do tríduo dos 69 anos reflete a espiritualidade do acolhimento

Na quarta-feira (19 de julho), a Diocese de Santo André deu início ao tríduo em preparação para a celebração dos 69 anos de sua criação, rumo ao jubileu dos 70 anos de acolhida e missão, que reuniu na Catedral Nossa Senhora do Carmo as paróquias das regiões pastorais de Santo André e São Caetano do Sul, e teve como propósito refletir e rezar pela acolhida, uma atitude que permeia toda a ação pastoral da comunidade.

A Santa Missa solene, que marcou o início deste tríduo especial, foi presidida pelo pároco da matriz de Santo André, Padre Tiago Sibula Silva, que contou com a participação dos padres das quatro regiões pastorais e uma expressiva presença de fiéis.

Durante a homilia, Padre Felipe Cosme Damião, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Candelária em São Caetano do Sul, trouxe uma reflexão sobre a Palavra de Deus proclamada no Evangelho. Em suas palavras, ele destacou a importância de compartilhar a Palavra com os fiéis que fazem parte dessa diocese, onde todos são considerados irmãos, unidos por sua fé e história comum:

“Nós somos pedras vivas dessa Igreja, desse povo de Deus que caminha e caminha como mensageiros da esperança, vivendo ao longo dessa história tão fecunda, sempre enfrentando os desafios da acolhida e da missão”,

afirmou Padre Felipe. Ele ressaltou que Jesus é a revelação plena e definitiva da bondade e misericórdia de Deus, que se manifesta como um Deus libertador e salvador do seu povo. Ao olhar para Jesus, eles encontram a face misericordiosa de Deus, lembrando a experiência do deserto onde a sarça ardente se tornou um sinal divino.

O sacerdote também aproveitou a oportunidade para narrar a rica história da diocese durante seus 69 anos de existência, enfatizando que a mesma sempre se manteve em saída, sempre disposta a acolher e cumprir sua missão.

Os próximos dias continuarão a ser marcados pela unidade diocesana, culminando com a grande celebração do jubileu dos 70 anos, reafirmando o compromisso da Diocese de Santo André em ser uma igreja sempre em saída, a serviço da acolhida e da missão.