
O Santo Rosário é uma das orações mais queridas por nós, católicos, pois nele meditamos os momentos mais importantes da vida de Jesus junto com Sua Mãe, a Virgem Maria.
Ao rezá-lo, percorremos o Evangelho com os olhos e o coração de Maria, que sempre nos convida a nos aproximar mais de Seu Filho.
Quando o anjo saudou Maria dizendo:
“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lucas 1,28),
começou uma história de amor e salvação que meditamos em cada mistério do Rosário.
E quando Maria, nas bodas de Caná, disse aos servos:
“Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2,5),
também nos ensinou a confiar plenamente em Jesus.
O Papa São João Paulo II explicou que o Rosário, embora tenha um caráter profundamente mariano, é totalmente centrado em Cristo. Cada mistério nos ajuda a contemplar um aspecto da vida de Jesus, desde a Encarnação até a Ressurreição. Assim, ao repetir as orações, nosso coração vai se enchendo da paz que vem de Deus.
Muitos santos amaram e recomendaram o Rosário. São João Bosco dizia que esta oração é “a corrente mais forte para nos prender ao coração de Deus”, e São Pio de Pietrelcina a chamava de “a arma dos tempos difíceis”, lembrando-nos de que nela encontramos consolo e força nas dificuldades.
A Igreja também recomenda com carinho o Rosário a todos os fiéis. O Papa Leão XIII, grande devoto dessa oração, escreveu que ele é “o remédio mais eficaz contra os males do nosso tempo”, pois, quando rezamos com Maria, o mundo se enche de esperança.
E mesmo que o Rosário completo pareça longo, não é necessário rezá-lo todo de uma vez. Podemos rezar por dezenas ao longo do dia: uma pela manhã, outra ao meio-dia, outra à tarde. O importante não é a quantidade, mas rezar com fé, calma e amor.
A própria Virgem, em muitas de suas aparições, nos pediu:
“Rezem o Rosário todos os dias.”
